sábado, 26 de junho de 2010

Momento infância: desenhos antigos

Vamos entrar numa viagem fantástica pelo túnel do tempo e ver como costumávamos nos entreter. Vocês, eu não sei, mas eu me divertia muito com Power Rangers, Mundo de Beakman, Balão Mágico, Rá-tim-bum, Família Dinossauro (não é a mamãe), TV Cruj (Cruj cruj tchau!) etc e isso fica pra outro post. Além deles havia os desenhos animados e como havia desenhos! Vou falar da maioria e não de todos.




O fantástico Mundo de Bob – se você está contente bata palma!
Era um dos meus desenhos favoritos. Bobby no seu triciclo.
Ria alto da sua pequenina cabeça que lembra um pouco o Stewie do Family Guy. Acho que é por causa da melancia no lugar de uma cabeça normal. Alguns dizem que a piada do bonezinho nasceu aí.



Caverna do dragão – Uniiii!
Estava passando há pouco tempo na Rede Globo. Quem teve infância assistia a esse grupo de amigos lutando contra o mal caracterizado pelo príncipe loiro bom moço, a menina que sumia, a outra que não fazia nada, um mago que não servia pra nada, o moreno idiota, o bam-bam com o machado, o Yoda humano (mestre dos magos) e é claro o my little pony, o Uni. Era muito bom.

Doug – sou eu!
Um adolescente que acaba de mudar de cidade onde conhece pessoas coloridas divertidas. Seu amigo azul esverdeado mucho loco, sua paixão colegial, Paty maionese, Roger, o valentão, o vizinho louco etc. Situações cotidianas que todo mundo já passou porém não escrevia em diários e não desenhava aventuras do Capitão Codorna com seu fiel escudeiro Codorninha. Doug é eterno! Passa até hoje na TV Cultura.



Capitão planeta – Fogo! Terra! Água! Coração!
O cara mais politicamente correto da história. Ecológico, o capitão planeta lutava ao lado de um grupo de miguxos para salvar o mundo. Não me lembro de muita coisa desse desenho a não ser do bordão “terra ar água fogo coração – capitãããão planeta!”. Mas eu gostava.

Flintstones – yabadabadoo!
Era extremamente divertido assistir a vida “moderna” das pessoas na idade da pedra! Eles eram rápidos e tinham animais utensílios totalmente pra frentex. Ainda tinha boliche e você podia ter um dinossauro de estimação! Era ou não era legal?







Corrida maluca e Dick Vigarista – pegue o pombo!
Ver os mais diversos carros tentando ganhar uma corrida enquanto Dick Vigarista os sabotava. Ele perdia tanto tempo bolando armadilhas e prejudicando os outros. Por isso que ele ganhou um desenho só pra ele. Tinha a Penélope Charmosa lembra? Lembro. Não gostava dela. Dick Vigarista e Mutley: sou fã.







Scooby-doo – e se não fosse essas crianças enxeridas…!
A primeira versão era a melhor e mais criativa. Um furgão denominado “Máquina do mistério” com 5 integrantes: Fred, o almofadinha; Daphne, a patricinha; Velma, a nerd; Salsicha, baiano etiopano e Scooby Doo o cachorro falante. Eu odiava o Scooby Loo e sempre quis um biscoito scooby. De qualquer jeito, esse sim é um clássico.





Tom e Jerry – Jerry, o rato mais rápido que Ligeirinho.
Outro clássico, mas este é irritante. Um gato correndo atrás de um rato. No começo é engraçado, porém depois de 30 minutos assistindo você se pergunta por que é que o Tom sempre se ferra? São dois ou três episódios que o Jerry se dá mal. Esse rato maldito invade a casa, rouba comida, água, luz, telefone e quando as pessoas lhe dão a intimação para se retirar (chamam o Tom, um gato não muito eficiente) ele dá a volta por cima e continua sua vida normalmente. Odeio o Jerry também.

Ligeirinho – Andale andale arriba arriba!
O rato mexicano que desenvolveu a habilidade de correr para passar na fronteira e chegar aos EUA e vai viver na ilegalidade ajudando a perturbar às vezes o pobre gato cansado Tom.







Popeye – Oh Popeye!
Um marinheiro e um cara gordo barbudo disputando por uma magricela. A cada episódio, uma lata de espinafre. Trash, eu sei, mas eu gostava!

Os Zés – Zé Colméia e Zé Buscapé
Odiava Zé Colméia, urso chato e folgado “Hey Catatau”. Amava Zé Buscapé. O mais legal era entender o que ele falava. A mulher dele entendia tudinho e o espancava. Era divertido assistir ao dia a dia do casal caipira.



Tartaruga Touchê – a única coisa de que me lembro é de uma tartaruga com chapéu falando toché.

Jetsons – pra mim era uma versão futurista dos Flinstones. Eu a-do-ra-va.

Pepe Legal – o cavalo que confundi com o Pé de Pano. Era legal.




Formiga Atômica – formigas já fazem da minha vida um inferno, imagine se todas fossem iguais a esta. Você iria a falência comprando pacotes de açúcar que elas roubariam em segundos.




Manda-chuva - Sim, a turminha de gatos de rua. Nada como ver um bando de mendigos personificados em gatos. Super divertido.

Tutubarão - Lá vem o Tu tu tu barão, era tosco, era idiota mas a música era legal vai.




Pantera cor de cosa – quando criança achava um barato, hoje me irrita. O filme é bom pelo menos.

Leão da montanha – saída pela direita. Sim, isso é tudo de que eu me lembro.




Johnny Quest – tudo que eu lembro é que ele tinha um cachorro chamado Bandit.

Mr Magoo – um velhinho míope aprontando todas pela cidade.





Looney tunes
Inúmeros desenhos. Ao falar Looney tunes a primeira coisa que vem é “O que é que há velhinho?” - Pernalonga, personagem favorito forever and ever e enquanto o Patolino, bem, digamos que não goste muito dele, me irrita. Contudo, com um único patrocinador um desenho teve destaque: Coiote e Papa-Léguas. O frustrado e faminto Coiote que criava os mais diversos planos para tentar capturar o Papa-Léguas (Bip-bip). O problema era o seu patrocinador, ACME, que o deixara na mão todas as vezes.

Super Heróis e afins




Tartarugas Ninjas – já comentei sobre elas no post anterior: tartarugas gigantes mutantes que moram no esgoto que combatem o crime e comem pizza com um rato enorme também no esgoto.

Homem-Aranha, Super Homem, Batman (meu preferido era o Batman do futuro).



Super amigos – Ativar! Em forma de um balde de água! 90% dos episódios era essa a fala de um dos gêmeos.

ThunderCats Ho! – a espada com o olho de Thundera. Esse desenho era bom demais!



He-maneu queimo a rosca! Eu tenho a força! Não vou comentar mais nada.



Os caça-fantasmas – me lembro mais do filme, mas todo mundo sabe cantarolar a trilha sonora. Ghost Busters!

Os impossíveis – Beatles personificados (não me lembro deles). (Citando porque pediram pra citar)






Hercules – passava na TV Cruj lembra? Um ótimo desenho da Disney assim como Pateta e Max a dupla que é demais!

Space ghost – isso sim faz tempo. Para quem ficava acordado até tarde assistindo a esse brilhante desenho no Cartoon Network.




O Máscara – esse desenho era tudo de bom! Cuecão nos cops \m/ E o filme é excelente!

Pica-pau merecia um comentário, porém de tanto passar na Record, fica para próxima.

Charlie Brown – o dono do Snoop. Os adultos nesse desenho falam “uomouomouoouomoum”.




Smurfs – Papai Smurf ê! Ê e eles eram racistas. Sangue azul e roupa branca – Ku kux klan.

Riquinho rico – o filme foi bom já o desenho não.

Aventuras de Tintin – Capitão! Era tudo que eu ouvia. Lembro-me do detetive, entretanto não me lembro de uma história sequer.




Beetlejuice – esse desenho era muito bom! E o filme também.

Família Adamms – nem precisa comentar. Seja o filme ou o desenho, é excelente.

Ursinhos carinhosos – Oh não Coração Gelado. – Era meu desenho preferido quando criança. Era uma versão bonitinha com animaizinhos dos Teletubos. Amava.




Cavaleiros do Zodíaco – Me dê seu cosmo Pegasus!
Por mais irritante que Athena seja, esse é um dos melhores desenhos, na minha opinião.

Anderson Vieira diz:
minha analise: não sei pra que os cavaleiros ficavam se matando por causa de uma patricinha maldita que sempre vivia correndo perigo de vida.. o melhor a ser feito era jogar ela em um calabouço e deixar trancada até o fim de sua vida. - 2 votos.


Dragon Ball – Não importa se é Z, GT etc e tal. Não importa quantas vezes o Goku morreu, voltou, virou criança. A gente assiste de novo e de novo porque é muito bom!

Speed Racer – Aquele carro tinha botão pra tudo, era praticamente um George Forman de rodas com um macaco e uma criança no porta-malas.

Pokémon – a febre de bichinhos que soltam poderzinhos e fazem barulinhos gays que fez crianças terem convulsões no Japão. Até hoje faz sucesso.




Além de PPG, as meninas super poderosas que hoje são irritantes, mas antes eram fofinhas, Johnny Bravo pegador que não pegava ninguém, O laboratório de Dexter (sempre quis matar a Didi) tem o Coragem, o cão covarde – Muriel! Habitavam a casinha no meio do deserto e as criaturas mais bizarras os visitavam freqüentemente.

Eu sou o Máximo! – odiava o Máximo e era tosco ver aquele babuíno do Rei Leão mostrando a bunda vermelha todos os episódios vulgo Babão.




Papai era um frango e mamãe era uma vaca – A vaca o frango – falem o que quiser, adorava esse desenho por mais idiota que fosse! Super Vaca falando espanhol e o primo desossado! E aquele diabo gay! Era mais que divertido... Era supremo! Tá isso ficou gay.

Du, Dudu e Edu! – e o Plank! Esse desenho era muito muito idiota.

Pink e Cérebro - E o que vamos fazer amanhã? A mesma coisa que fazemos todas as noites: tentar conquistar o mundo.

Pingu acho que não entra como desenho animado, porém isso não o faz menos fofinho e ainda passa na TV Cultura. E é claro, não podemos esquecer...



-->M. - So you wanna play?! diz:
*coloca trigêmeas era educativo pelo menos

Quer ver todos eles de novo? http://www.hannabarbera.com.br/hb.php

Espero que tenham gostado e que tenham lembrado, pelo menos por alguns minutos, de como era bom ser criança e poder ver desenho o dia inteiro.

Vou falar sobre o lado gay deles, no próximo post porque esse ficou grande demais! Lembre-se tudo tem um lado gay... Até a força.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A Barbie dos meninos

“Sou a Barbie girl e se você quer ser meu namorado, fica ligado!” é triste e ruim. Ruim porque essa música gruda na cabeça e não sai mais, como toda música ruim. Triste porque o modelo ideal de perfeição é a Barbie, a mulher literalmente do capeta (mas ela não é do Ken, o namoradinho dela? Não.). Leiam “A arma de guerra chamada Barbie” http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2891,1.shl. Tá, você já sabe que ela representa o mal em plástico moldado (um Chuck depois do Dr. Rey): materialismo, mundo fútil, vaidade e padrão de beleza inalcançável. Porém, não basta vir junto com a Barbie, tem que ser o namorado perfeito e o Ken, pasmem, não é o ideal masculino.


Meninas brincam com a Barbie e os meninos com o Ken! Errado! Ao menos, nunca vi um menino brincando com ele, mas sintam-se a vontade. O Ken é brinquedo de menina (vide Toy Story 3), falta uma certa característica masculina para torná-lo perfeito. Se o Ken (vulgo criado pela vó) não representa os homens, para quem sobra defender a bandeira da masculinidade? Não, ele não tem a força de He-man, mas tem a beleza de um europeu, a cor de um latino e um corpo de astro de Hollywood.






Na minha época (a velha falando), época de ThunderCats Ho!, os meninos brincavam com Power Rangers (geralmente com o vermelho porque ele é sempre o fodão), Playmobil (LEGO é/era muito caro), Tartarugas Ninjas (que combatiam o crime e ainda tinham tempo pra comer pizza com um rato gigante no esgoto) e até mesmo com os monstrinhos com poderes mucho locos que fazia barulhos obscenos (pika-pika-pikachu), os Pokémons. Hoje, a Barbie dos meninos ganha a cena trazendo as mesmas conseqüências que a própria traz.

Distúrbios alimentares, cirurgias plásticas e implantes de silicone não são apenas da realidade feminina. Atualmente, essa realidade chegou ao universo masculino: tem até implante de silicone para panturrilha! (Ah, vocês tem pros peitos porque a gente não pode também? – sintam-se a vontade [2]). É extremamente irônico “o ideal masculino” condizer na vida real com um cirurgião plástico!








Dr. Rey Sensual Seduction


Dr. Rey além de ser famoso, rico e o Dr. Hollywood é um excelente cirurgião plástico (já foi até na Márcia!) e se você quiser, por um precinho camarada, pode adquirir um Body Shaper Dr. Rey (com 3 peças e 1 mol de parcelas de 0.99 reais). Ele mesmo afirma que a maioria das mulheres não precisa de cirurgia plástica. Concordo com ele! Um Boddy Shaper e tudo resolvido!





Body Shaper Dr. Rey compre já o seu! (A cerveja é muito mais barata e dá o mesmo efeito)

E os homens? Homens não podem usar Body Shaper. Dr. Rey fail. Contudo, uma coisa é certa: ele é realmente o namorado da Barbie. Rico, médico e bem definido. Dr. Rey ownz. Aqui vai uma ideia: a Barbie deveria vir com o Max Steel e vice-versa. Eles foram feitos para ficarem juntos. Vão viver altas aventuras no shopping! Para as crianças vai ser ótimo: “oi, eu tenho a Barbie Safári e o Max Steel Savana, quer brincar?”. Pronto, mais um amiguinho! E ainda pode-se brincar de médico já que vem o Dr. Rey: vamos colocar silicone na Barbie! E a sociedade perde de novo e de novo, mas os porcos capitalistas ficam cada vez mais gordos, realmente, um abuso...



E para não falar que não falei das flores:





Oh meu Deus é o Jacob do Crepúsculo! Não, não vai ser ele. Vai ter o filme mas sem o Jacob e sem o gafanhoto de luzes que sofreu mutação no labirinto do Harry Potter com o feitiço do Voldemort.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Hitler não passou na Med. USP


eu tinha o video no pc e postei aqui. Um ex professor de física meu mostrou esse video pra sala do terceiro (a minha) dois dias antes da unicamp (sexta). E uma coisa eu concordo com a Rebby, sinto falta do colegial...

Vestibular : tenso

Nada poderia descrever melhor vestibular do que a tensão ou a expressão “é foda!”. É foda se matar de estudar, resistir às tentações da televisão, como o programa da Márcia (quando não se quer estudar esse programa se torna tão interessante), sessão da tarde etc, é foda perder finais de semana, baladas, enfim, abdicar da sua vida social (isso inclui MSN e seus 500 amigos no Orkut) em troca do que pode ser a melhor escolha para os quatro anos seguintes da sua vida.
Há 180 instituições públicas de ensino superior no Brasil (eu contei na Wikipédia), sendo 55 universidades federais. A população jovem é da ordem de 31 088 484 (dados do IBGE de 1996) referente às pessoas de 15 a 24 anos. Existem 124 mil vagas nas universidades públicas (dado de 2004), então isso dá em média 250 candidatos vaga. É mais que Medicina na UNICAMP que é 89 por vaga e esse dado é de 2010(sim, algo atual!). Infelizmente, assim nasceu o vestibular, o exame, a prova para que somente os aptos tenham direito a vaga. Depois desse parágrafo sobre dados você pode falar para os seus pais “tá vendo, é foda!”.

Foto de vestibulando que presta medicina. Anos e anos de estudo.


Estou aqui para falar da vida triste do vestibulando. Começando pelo ensino médio: no primeiro ano você está assustado porque acabou de chegar onde fica “gente grande” e até estuda um pouquinho e pensa “se eu estudar no primeiro e no segundo o terceiro é só revisão.”; no segundo você já é da casa, não tem mais o medo do primeiro, tá pouco se lixando pra vestibular e ainda dá risada dos que estão no terceiro porque afinal não é com você; no terceiro ano fode de vez, tem que se preocupar em passar de ano e ainda lidar com a pressão do vestibular. Até o meio do terceiro ano é só oba-oba: em agosto eu estudo! Agosto chega e ai fail, formatura, você não pegou o ritmo nos meses anteriores, o tempo começa a passar tão rápido que de repente no dia seguinte já é a prova e você faz e fodeu.

Não há nada que se possa fazer, o jeito é esperar a lista. Seu nome não está nos aprovados pra segunda fase “tô de férias mais cedo!” ou se seu nome estiver você não sabe por qual milagre está lá, mas vai ter que encarar a segunda fase. Depois de dias de provas, a esperança se esvaindo e falsas expectativas vão criando nas próximas semanas de aguardo da maldita/bendita lista. Procura, procura, aprovado! Pois bem, matrícula, mudar de cidade talvez, república festa wow! Não tá na lista, esperar primeira, segunda, terceira, quarta, quinta lista pra ver se foi chamado. Não foi, hora de começar o cursinho.

Estudante de cursinho há 3 anos lendo e relendo os mesmo livros pela milhésima vez.

Você olha para os seus amigos que estão indo pra particular, olha pro seu pai que sempre sonhou ter um filho numa federal ou que sempre sonhou não pagar sua faculdade, cá entre nós, 4 anos pagando uma mensalidade que só aumenta não dá, a todo momento há a possibilidade de trancar a faculdade por falta de dinheiro. Quanto aos que entraram na universidade pública vem os rótulos “Esse daí, tinha que ser mesmo, nerd do jeito que é.”, “Pedagogia noturno até eu passava!”, “Filosofia? Passa agora e vai viver do que?” entre outros. Acho que essas pessoas, as que entraram, mereciam um Fusion porque fizeram por merecer, estudaram 30 horas por dia, ou tem inteligência natural, ou simplesmente tem sorte de o curso não ser tão concorrido, falar que até você passava pode ser verdade, mas não passou. Não é qualquer um que consegue ser filósofo ou pedagogo. Além disso, as profissões que “dão dinheiro” são as mais concorridas.

Enfim, voltemos ao cursinho, mais um ano sem vida social, internet, baladas, finais de semana e feriados, sem CQC (que faz mais de um ano que eu não assisto) etc. Não vou nem discutir a questão da cota, só vou deixar minha opinião: sou contra e fui vedada pela mesma. O Brasil precisa de um ensino público melhor. Falo isso porque estudei uma parte da minha vida em escolas públicas e sei o quanto é difícil para essas pessoas conseguirem serem aprovadas em vestibulares e concursos. É um mal necessário a cota, não deveria existir, porém enquanto não se toma uma atitude, é o único caminho para as pessoas de baixa renda conseguirem um ensino decente. Quanto a racial, acho uma palhaçada. Cota deve ser por renda e não por cor que, aliás, é uma completa bobagem julgar alguém pela aparência, enfim são assuntos polêmicos que não pretendo aprofundar. Depois disso tudo, você consegue passar no vestibular e aí sim pode entrar na vida universitária e quem sabe ir parar um dia no show do milhão! Pena que não existe mais... Mas ainda tem a Márcia!

E a receita pra passar: estudar, lazer e estudar. Um professor meu dizia para estudarmos uma hora e descansarmos quinze minutos e nesse tempo não se deve ir para o computador ou televisão porque até o Power Juicer fica interessante (eu ainda acho que só vão parar de vender isso no dia em que uma criança colocar a mão naquilo, que coisa mais Happy Tree Friends). Diversão é importante, vestibular é um equilíbrio entre conhecimento e emoção. Pratique um esporte, saia com os amigos, crie uma rotina de estudo, tenha foco no que você quer: não se aprofunde em Física se o que você quer é História. Cuidado com a pressão e estímulos: por que você quer passar? Um carro, um intercâmbio, o orgulho do papai, a realização pessoal ou porque seus pais querem, seja cauteloso.

Estudo sobre estudar comprovado matematicamente.


Vestibular é foda, mas nem Hitler passou (ia colocar o vídeo aqui, porém ele foi removido por causa dos direitos autorias). Sacrificar todos esses dias, horas que podiam ser apenas de diversão valeu a pena? Tudo vale a pena (se a alma não é pequena, desculpa, isso vem automático), depende do que consideramos como valioso. Uma coisa eu digo: jamais trocaria os momentos que tive com meus amigos por uma vaga na universidade, por dinheiro com certeza.

Cansei de escrever e pra reforçar mais uma vez, vestibular é um abuso! Se nada der certo, faça como nossa exemplar ministra do turismo disse “Relaxa e goza!”. É foda, foda pra caralho (o vestibular é foda e a declaração da Marta também) e mais foda do que isso é ganhar na loteria. A probabilidade é essa: pegar toda a população, escolher três pessoas e achar que uma delas é você. Então boa sorte no vestibular, boa sorte na loteria, se ganhar dá um pouco pra mim! Vou gastar, ser feliz e abusar!

E no final, não importa: estando na facul vai ter festa. Não importa se é pública ou privada.